O desaparecimento de Oliver McAfee, um turista britânico de 29 anos que foi visto pela última vez em novembro, levantou a possibilidade de que ele possa estar sofrendo de um distúrbio conhecido como síndrome de Jerusalém. McAfee tinha andado de bicicleta pelo deserto de Negev, no sul de Israel, e uma busca foi iniciada depois que os caminhantes encontraram sua carteira e seu laptop. O Telegraph relata que uma trilha de páginas arrancadas da Bíblia foi encontrada, juntamente com notas que McAfee tinha feito, o que levou os investigadores a acreditar que ele tinha ido deliberadamente para o deserto – havia referências à história de Jesus indo para o deserto por 40 dias e 40 noites. Tem sido sugerido que McAfee, alegadamente um cristão devoto, pode ter desenvolvido a síndrome de Jerusalém, onde as pessoas experimentam delírios religiosos.

Costumava ser mais comum, com cerca de 50 casos a cada ano – o suficiente para que um hospital psiquiátrico em Jerusalém se tornasse o centro de tratamento designado para turistas, na sua maioria cristãos, nas garras da doença. Houve um pico nos casos relatados no período que antecedeu o milênio, mas numa entrevista em 2011, um psiquiatra do hospital relatou ter visto apenas dois ou três casos por ano.

Tornou-se uma curiosidade, jogada para rir num episódio dos Simpsons (em férias em Jerusalém, Homero se convence de que é o Messias), mas muitas vezes é perturbador e perigoso para os aflitos, muitos dos quais são hospitalizados. Em 1969, Denis Michael Rohan, um turista australiano, incendiou a mesquita de al-Aqsa, acreditando estar numa missão divina. As suas acções causaram tumultos por toda a cidade. Houve homens convencidos de que eram Jesus ou João Batista, e mulheres acreditando que eram a Virgem Maria.

Psiquiatra israelense Yair Bar-El, um especialista na condição, co-escreveu um artigo para o British Journal of Psychiatry em 2000, que descrevia os afetados. A maioria das pessoas que a experimentam tem doenças psiquiátricas subjacentes, como a esquizofrenia – que impulsionou sua decisão de viajar para locais sagrados em primeiro lugar, talvez em algum tipo de busca messiânica – ou uma condição como um distúrbio de personalidade. Mais controversa é a idéia da “verdadeira” síndrome de Jerusalém – que de outra forma pessoas saudáveis, sem histórico de doença mental, podem chegar a Jerusalém como um turista regular e ficar perturbadas. Entre 1980 e 1993, havia apenas 42 pacientes que se encaixavam nesta categoria, embora o que quase todos tinham em comum fosse proveniente de “famílias ultra-religiosas”.

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