Lonely Women foi concebido e escrito por Irna Phillips, uma prolífica produtora de novelas de rádio. Sua entrada no site do Arquivo das Mulheres Judias anota suas contribuições para o gênero da seguinte forma:
Trabalhando com uma secretária e uma equipe de escritores e pesquisadores em tempo integral, Phillips produziu cinco séries diurnas durante o início da década de 1940. Entre as suas novelas de rádio mais populares estavam The Guiding Light, Woman in White, The Right to Happiness, Lonely Women, e The ‘New’ Today’s Children. Conhecida por suas marcas registradas, o uso de música de órgão para criar humor e o “crossover” (quando personagens de um programa apareciam em outro), ela estava entre os primeiros roteiristas a utilizar a vítima de amnésia e o julgamento por assassinato. Fugindo do sensacionalismo, Phillips preferiu se concentrar nas famílias da vida real, pois lidavam com questões socialmente significativas como a delinqüência juvenil durante a Segunda Guerra Mundial, os ajustes de veteranos de guerra que retornavam, adultério, adoção e divórcio. Em contraste com outras novelas de rádio, que tipicamente endossam visões tradicionais de domesticidade e feminilidade, as séries de Phillips freqüentemente transmitiam as complexidades das escolhas das mulheres modernas.