Woodrow Wilson foi o principal defensor da ideia de que a democracia é o aspecto mais essencial de uma nação estável e próspera. Ele também acreditava que os Estados Unidos tinham que desempenhar o papel pioneiro na promoção da democracia e da paz em todo o mundo. Várias nações, especialmente na América Latina, estavam sob a influência do imperialismo, algo a que Wilson se opôs. A fim de frear o crescimento do imperialismo e disseminar a democracia, Wilson surgiu com a idéia da diplomacia moral.
A diplomacia moral de Wilson substituiu a diplomacia do dólar de William Howard Taft, que destacou a importância do apoio econômico para melhorar os laços bilaterais entre duas nações. A diplomacia do dólar de Taft foi baseada no apoio econômico, enquanto a diplomacia moral de Wilson foi baseada no poder econômico.
Editar o excepcionalismo americano
Muitas das ideias de Woodrow Wilson sobre a diplomacia moral e o papel da América no mundo vêm do excepcionalismo americano. O excepcionalismo americano é a proposta de que os Estados Unidos são diferentes dos outros países, pois têm uma missão mundial específica de difundir a liberdade e a democracia. Nesta visão, o excepcionalismo americano deriva de sua emergência de uma revolução e do desenvolvimento de uma ideologia exclusivamente americana, baseada na liberdade, igualitarismo, individualismo, populismo e laissez-faire. Esta observação pode ser traçada a Alexis de Tocqueville, o primeiro escritor a descrever os Estados Unidos como “excepcionais” em 1831 e 1840. No discurso de Woodrow Wilson de 1914 sobre “O Significado da Liberdade”, ele alude ao potencial da América para ser “a luz que brilhará para todas as gerações e guiará os pés da humanidade para o objetivo de justiça, liberdade e paz” e mais tarde ele coloca essas idéias em ação através da diplomacia moral.