(CNN) Autoridades mexicanas anunciaram a descoberta de pelo menos 113 corpos de uma vala comum no estado de Jalisco.

Do total, 30 corpos foram identificados por parentes, disse o procurador estadual Gerardo Octavio Solís em uma coletiva de imprensa no domingo. Foram identificados 28 homens e duas mulheres, disse ele.

A vala comum está localizada no município de El Salto, sudeste da capital do estado de Guadalajara, no centro do México.

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Um porta-voz do escritório do procurador estadual disse à CNN que a escavação começou em 1º de outubro e os trabalhos de escavação continuam.

Outra vala comum está sendo escavada em Ixtlahuacán de los Membrillos, cerca de 30 km ao sul de El Salto por estrada, onde foram encontrados mais 25 corpos.

Solís não ofereceu uma explicação para a existência das valas comuns, mas o estado de Jalisco tem visto violência crescente nos últimos anos.

A vala comum está localizada em uma fazenda.A vala comum está localizada em uma fazenda.

É a base do Cartel de Nova Geração de Jalisco, um dos cartéis de drogas “mais poderosos e de crescimento mais rápido” do México, de acordo com a Administração de Combate às Drogas dos EUA.

Jalisco também exumou o maior número de corpos de valas comuns de 2006 a 30 de setembro de 2020 de qualquer um dos estados do México, de acordo com um relatório da Comissão Nacional de Busca publicado em outubro.

Foram exumados 897 corpos no estado durante esse período, de um total de 6.900 no país.

No mês passado, uma descoberta sombria foi feita no vizinho estado de Guanajuato, onde os restos mortais de 59 corpos foram desenterrados, informou a Reuters.

As sepulturas clandestinas foram encontradas no município de Salvatierra, que tem visto índices crescentes de homicídios enquanto organizações rivais de tráfico de drogas lutam pelo controle da área, disse a Reuters.

E em março de 2017 uma vala comum contendo mais de 250 crânios humanos foi descoberta no estado de Veracruz, no centro do México.

A vala comum encontrada no estado de Veracruz pode ser a maior do México, disse o procurador-geral do estado Jorge Winckler à CNN afiliada Televisa na época.

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